
Estou dirigindo o meu contentamento
Levando promessas para desertos longínquos
Tentando rabiscar água pura
Sem fabricar olhares de um questionamento.
Um interesse eloqüente deságua
É o almejo do amor predominante
Que tenta ofuscar fotos magoadas
Perdidas
Como uma rosa postada na porta do meu quarto.
Meu coração sempre se perde
Em qualquer estrela
Em um azul desmedido em ilusões
Vivenciando um fogo de demasiados desafios
Cessando sigilos em qualquer estorvo
Com signos, vistos, em noticiários de televisão
Falecido na solidão em sua banheira.
Não haverá o respirar de uma próxima vez
Não toque na seda, não toque em mim
Quando regressar para uma arte em uma vida antiquada
Seqüestrando o rumo que ficou
Em uma canção na calçada da esquina.
Carlos Matos
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